quarta-feira, julho 26, 2006

Túmulo de Afonsinho Henriques aberto

Um grupo de historiadores ou qualquer coisa do género tentou, há algumas semanas, levar a cabo, uma iniciativa deveras fundamental e de incontestável valia arqueológica, a qual poderia alterar o curso da história e reescrever todo o período medieval luso. Com efeito a ideia consistia na abertura do Túmulo de Afonsinho Henriques, cujos restos mortais se encontram no Mosteiro dos Jerónimos.

De imediato, na cidade do Vaticano um imenso burburinho se levantou, uma vez que havia a expectativa dos restos mortais do murcão luso, à luz do direito canónico, poderem ser accionados judicialmente com vista ao pagamento da dízima de 42 anos de Reino de Portugal, (por cujos inestimáveis serviços de reconhecimento papal de 1179 de Alexandre III, numa Bula preparada no tempo recorde de 36 anos, uma raridade, se atendermos a que o processo de canonização dos pastorinhos, muito menos borucrático, já leva bem mais), acrescidos de juros de mora de 821 anos, verba que, a ser conseguida, certamente ajudaria a confortar os ávidos cofres do Vaticano, ainda não totalmente recompostos do abalo de 1982 no Banco Ambrósio (o tal motorista do Rolls Royce da tipa dos chocolates), uma vez que no presente, a vil campanha de difamação encetada por Dan Bronco contra o Opus Tei tem reduzido substancialmente as receitas da seita (elevada à condição de prelatura pessoal do JP2 a troco de uma injecção de mil milhões de dólares – o mesmo valor que o Presidente Americano Kenedair ofereceu ao ditador Salazar em 1963 para este largar as colónias) e o Millenarium BêKêPê do Talo Teixeira Tinto tem mais onde gastar (por exemplo não é fácil pagar todos os meses 290 mil euros a nove administradores) o dinheiro que recebe do dízimo dos numerários, agregados e supranumerários do Opus (não confundir com os supranumerários da Disfunção Púbica), do que a cobrir os calotes daquele conjunto de indivíduos de orientação sexual duvidosa (senão atente-se nas saias que envergam e nas cores mariconças destas).