segunda-feira, novembro 28, 2005

Zanga de Garotos

“O Sófocles escolheu-me foi a mim e não a ti” – disse Alegrete.
“Não foi nada! Foi a mim!” – retorquiu Sem Ares.
“A mim!”
“Foi a mim seu estúpido!”
“Ele escolheu-me a mim, seu barril!”
“E tu seu, …seu, …seu trovador de esquina, …seu… seu mal cheiroso…!
“Tu cala-te ó cão que eu filo-te já um murro nessas bochechas gordas…”
“Seu ordinário, seu energúmeno, sua bosta de vaca… Queres levar com a minha fralda nas fuças?”
“Eu te dou a bosta seu filho da………”
“Então garotos?! Parem, já chega de traquinices…. Vá, vão lá lavar as mazinhas para irem dormir a sesta!” – interrompeu Sófocles.
“Foi este estúpi…”
“Não fui nada, ele é que começou!”
“Basta! Eu não escolhi nenhum. Os outros meninos é que vos escolheram e, agora, não quero saber mais disso. Os parolos que escolham um de vocês. Agora, já para a cama!...”
Narrador: “E, assim vão as eleições presidenciais….”