domingo, março 19, 2006

Dossier Local

O edil Entroncabestense, Jaime Somar foi ao médico, no sentido de procurar descobrir qual a razão para tanto congestionamento intestinal, o qual lhe vem provocando sérios aborrecimentos e, não menos importantes decisões de merda.
Feito o diagnóstico foi sugerida à dita personagem a administração de um clister e respectivo tratamento via rectal, à semelhança daquele que o mafioso Lúcifer (Lúcio Ferreira de Duarte & Companhia experimentou para aliviar a sua má pontaria), paliativo que havia de iluminar os obscuros intestinos do autarca da cidade dos comboios.
Assim e para que a cidade se não risse da sua prisão e desregulamentação do trânsito intestinal, o autarca lembrou-se de criar idênticos estrangulamentos nas ruas de tão formosa cidade. Primeiro foi a Rua Francisco Sá Carneiro que foi vítima de um emagrecimento das vias. Depois foi a entrada junto à ponte da pedra que viu o curso da via diminuir em análoga distância à dos intestinos presidenciais. Questão: o que se seguirá?
Por outro lado, invejoso e cagão como é sobejamente conhecido, de igual modo o edil gadanhense, Puro Malte, resolveu, porque à semelhança de Somar também ele sofre de atrofia e forte défice nas vias cerebrais, e de cultura democrática, situação especialmente gravosa se considerarmos a sua actividade profissional (por sorte não é ginecologista, pois de outro modo, poderia o caso tomar proporções alarmantes), criar um estrangulamento ao tráfego.
Assim, mandou construir uma rotunda que apenas serve para confirmar a circular quadratura intelectual do desdito equídeo, em plena variante golganense, devido ao intenso trânsito que se acumula naquela via a certas horas do dia. Não fosse o homem médico e sugerir-lhe-ia um nó na aorta no sentido de remediar a situação. Assim, como tratamento terei de recomendar que dê um nó na tripa e procure passar menos tempo na casa de banho. Estudos recentes indicam que a prolongada exposição a gases metanosos poderão desencadear sérias perturbações.
Entretanto, aproveitamos para felicitar Puro Malte pela recente aquisição de um puro sangue francês, o qual estamos certo lhe trará eternos momentos de prazer às voltas com a redonda rotunda.
Mas o melhor está guardado para o fim. Toninho Rodriguinhos anda ao que parece com um peso na consciência. Melhor, parece que tem um esqueleto no armário de Riachos. Com efeito, o esqueleto é tudo o que se pode vislumbrar do viaduto Norte da variante de Riachos prometido para há não sei quantos mandatos atrás.
O arejado viaduto, profícuo em espaços abertos e buracos parece todavia ser parco rival quando comparado com os existentes nas ruas de São José e dos Casais Novos, não esquecendo o nivelado pavimento da Estrada Nacional (volvido apenas ano e meio depois de mais uma brilhante intervenção), cujo índice, de nivelamento e horizontalidade, corresponde na realidade ao existente na CMTN e, particularmente, nas ideias do Presidente da torrejana edilidade.
Obras por terminar parecem aliás não faltar em Riachos. Desde a estrada nacional, à variante, jardim infantil (não esquecendo a infantil e infeliz ideia de ambos os edis – Rodriguinhos e João Caroço – de suprimirem um rua no processo), avenida 16 de Maio, arranjo do ribeiro e zona adjacente à rotunda, vala das cordas, limpeza do Almonda, viaduto Sul, acesso à Zona Industrial da Unital, etc. Já tenho o disco rígido cheio e apenas vou a meio na enumeração das promessas não cumpridas da dupla Rodriguinhos e Caroço.