segunda-feira, novembro 07, 2005

Jovens Franceses trabalham para a retoma

Os jovens que desde há 11 dias têm iluminado a noite da cidade luz são na verdade funcionários a soldo das principais multinacionais gaulesas que, preocupadas com o forte abrandamento do consumo se socorreram desta mão de obra especializada no sentido de antecipar a retoma.
Vai disto e contrataram gangs e mais gangs (ao que apuramos a malta do arrastão de Cascais foi também sondada sem que haja, todavia, aceite o convite em virtude das condições pouco aliciantes propostas).
Zé Esblack contou a Sebento Andrajoso a razão de tal recusa “Atão ó mano, os gajos convidaram aqui os Bros p’a incendiarem uns carros e umas empresas. É pá, tivemos que dizer que não porque a malta p’a pegar fogo naquilo, ‘tá-se, mas primeiro tínhamos que limpar aquilo, t’ás a ver? E os manos disseram que não, só queriam mesmo destruir e que a mercadoria não podia ir nem para a feira de Carcavelos, nem para o Relógio, ou mesmo para a Feira da Ladra. O que os manos queriam é destruição em massa para haver um aumento no consumo! Atão a malta assim n’a curte, n’a ‘tá a fim cortou-se!”…
Parece ainda que as acções foram pedidas pela Renault, mas que Pegeout, Citroën, Alstom, Alcatel, SNCF, E.Leclerc, Intermarché, Airbus, entre muitas outras empresas nacionais resolveram investir nestas acções de estímulo à retoma económica. Acções semelhantes estão já na calha em países como a Alemanha, Inglaterra, Áustria, Itália e Espanha (neste último caso, recorrendo aos ex-ETA, uma vez que se encontram altamente especializados em actividades de destruição de viaturas automóveis.